
Conto fantástico que narra a descoberta de um mundo subterrâneo sob o Rio de Janeiro. Misturando realidade e imaginação, Lima Barreto constrói uma alegoria crítica da sociedade carioca, marcada por desigualdades, mistérios e hipocrisia.

Coletânea de contos que mesclam crítica social e elementos oníricos, abordando temas como injustiça, racismo e desigualdade. Com estilo direto e sensível, Lima Barreto dá voz aos marginalizados e expõe as contradições da sociedade brasileira.

Publicado postumamente, o romance inacabado é um relato ficcional autobiográfico da internação do autor em um hospício. A obra denuncia os abusos sofridos por pacientes psiquiátricos e o preconceito contra os que sofrem de transtornos mentais. Com tom confessional e crítica social aguda, Lima Barreto expõe o sofrimento humano diante da exclusão e da intolerância.

Conto que narra a chegada de um alquimista a uma cidade do interior com a promessa de transformar ossos em ouro. A população, dominada pela ganância, mergulha no caos moral. Com ironia mordaz, Lima Barreto critica a cobiça e a degradação ética provocada pela ambição desenfreada.

Conto satírico que narra a história de Castelo, um malandro que finge saber javanês para obter vantagens sociais e políticas. Através do humor e da ironia, Lima Barreto critica a valorização das aparências, o oportunismo e a superficialidade das elites intelectuais brasileiras. Uma farsa inteligente sobre engano, vaidade e poder.

Coletânea de crônicas satíricas que descrevem um país fictício, a Bruzundanga, metáfora mordaz do Brasil. Por meio do humor e da ironia, Lima Barreto critica o clientelismo, a corrupção, a ignorância das elites e as mazelas políticas da República Velha. Uma obra incisiva que expõe os vícios de uma nação em tom farsesco e provocador.

Publicado postumamente, o romance narra a história de Clara, jovem negra da periferia do Rio de Janeiro, seduzida e abandonada por um malandro branco da classe média. Com forte crítica social, Lima Barreto denuncia o racismo, o machismo e a hipocrisia da sociedade carioca do início do século XX. Uma obra marcada pelo realismo e pela empatia com os marginalizados.

Triste Fim de Policarpo Quaresma narra a trajetória de um patriota idealista que acredita profundamente no potencial do Brasil. Funcionário público e defensor de ideias nacionalistas excêntricas — como a adoção do tupi como língua oficial — Quaresma enfrenta o desprezo da sociedade e o fracasso de suas utopias. A obra faz uma crítica ácida ao militarismo, ao burocratismo e à hipocrisia social da Primeira República, culminando em um desfecho trágico e simbólico do embate entre idealismo e realidade.